terça-feira, 27 de abril de 2010

É menina!

Quando cheguei à clínica para o segundo ultrassom, não imaginava que conseguiria saber o sexo do bebê. Mesmo assim, segui orientações de uma amiga de que a partir da 13ª semana era possível ver se seria uma menina ou um menino, dependendo da boa vontade da criança.

Logo que as imagens apareceram no grande monitor de LCD à minha frente, vi que o bebê parecia se divertir. Dava pulinhos, cruzava as pernas e até mostrou as mãozinhas com dedinhos formadinhos. Quando o papai entrou na sala e conversou, mexeu ainda mais.

Pode parecer besteira, mas no dia anterior conversei com minha barriga. Contei que íamos ao médico e a mamãe ia ver o neném. E, durante o exame, lá estava meu bebê, brincando. A partir daí, foi fácil para o médico, que é fera, com paciência, descobrir o que tanto se esperava, mesmo sem ninguém dizer.

Menina! Eu chorei, o papai ficou todo bobo e saímos superfelizes.

Eu me senti agraciada por conseguir ver tão cedo o sexo. Agora, a nova tarefa é escolher o nome da princesa...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Doutoras de plantão

Um dos dilemas mais difíceis, principalmente nos dois primeiros meses da gravidez, esteve na forma de retribuir toda a atenção que as amigas, não amigas, colegas, conhecidas de lojas e desconhecidas da aula de pilates começaram a me dar. Passado o êxtase das semanas logo após a descoberta, a enxurrada de perguntas e orientações das mais diversas começou a me irritar um pouco. Sem falar de mãos que aparecem do nada para pegar numa barriguinha que ainda nem apareceu direito.

"Tem que comer feijão duas vezes por dia", "Não coma carboidratos", "Se der fome, beba água", "Como assim você continua no pilates nos três primeiros meses de gestação", "Já decidiu que parto vai fazer?", "Tem que ficar menos ansiosa"...

Como ficar menos ansiosa com tanta (des) informação. Diria que minha médica, que não é fresca nem gosta de frescura, sabendo da minha alimentação equilibrada desde que me entendo por gente (graças todos os dias pela mãe que tenho), apenas recomendou: "Coma bastante fruta e beba água. Intervalos menores entre as refeições e porções também menores."

Para mim, bastou. Mas eu não sei de onde saem tantas outras "doutoras". E o duro é ter de ficar sorrindo para ser gentil, enquanto a outra fica condenando a forma que você escolheu para levar a gestação. E, leitoras que estão me achando totalmente sem paciência, por favor, não me julguem.

Opiniões de algumas pessoas foram e são muito bem-vindas, como de amigas fofas que ganharam bebês há pouco tempo, minha maravilhosa mãe, minha terapeuta (mãe de quatro) e algumas pessoinhas que encontramos por aí que não fazem terrorismo, nem falam que você está gorda e com espinhas e nem lembram de casos ruins, que prefiro não comentar. Apenas ficam alegres, e apoiam, e passam aquele carinho em um abraço. Vale mais do que mil palavras, bem clichê!

Hoje, na minha 12ª semana, eu já contornei a situação. Aprendi a tapar o ouvido, sem que precise usar as mãos, e a guardar bem guardadas as experiências de quem vale a pena.

E é assim que vamos, eu e meu bebê, sem frescura!

terça-feira, 6 de abril de 2010

1º mês: tem neném aqui?

Depois de ouvir de uma amiga que a dúvida paira em outras cabeças, vi que não era loucura de uma grávida só. Mesmo com dois exames (um de farmácia e um Beta, exame de sangue para confirmar a gravidez), os poucos sinais no corpo ainda me deixavam insegura.
Imagina: você é avisada de que carrega um outro serzinho. O que sabe é que a menstruação não veio na data prevista. No máximo, os seios um pouco mais fartos e idas mais frequentes ao banheiro. Era assim que eu estava quando descobri a gravidez.
Passei uma semana ainda alugando meu marido: será que tem mesmo neném aqui? Não deixei que ele contasse a novidade. Também não falei no trabalho. Só os íntimos sabiam. E então os proibi de espalhar a boa nova. Santa neurose!
Acho que os hormônios (é verdade mesmo) já estavam maluquetes. A gente não controla, e vocês vão me ouvir dizer isso bastante ainda.
Já entrando no segundo mês, aí sim, começaram os enjoos e ganhei um quilinho. Nada de que se tenha de orgulhar, né, mas naquele momento me fizeram acreditar mais no que eu já sabia.
Não sosseguei até marcar a primeira ultrassonografia. Exatamente na 8ª semana. E o mundo mudou de cor!
Eu não sabia fazer outra coisa além de sorrir. Meu bebêzinho apareceu na tela com seus 21mm, deu uma mexidinha e ouvi seu coraçãozinho a 166 batimentos por minuto.
Ainda tive a bênção de ter o papai ao lado. Toda mulher merece isso!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A grande notícia

Este é o primeiro post após o início da grande viagem na qual embarquei. Em fevereiro, ainda de férias, após um ano difícil, mas importante, recebi a notícia mais singela que uma mulher pode receber: um bebê está para chegar. A insegurança de uma mãe de primeira viagem me fez guardar o segredo. Apenas a família e amigos mais próximos foram informados da novidade.
Agora, depois de dois meses e meio de gravidez, todos sabem da minha felicidade, dividida com o papai, que está radiante, embora preocupado. Mas isso é assunto para outro dia.
Por isso, adiei a ideia de colocar no blog esse turbilhão de emoções. Como elas já não cabem em mim, transformei o Saia em um diário de mãe, para dividir com mais gente tantos prazeres e dilemas.
Mais pessoal, impossível. Despretensioso, um refúgio para aqueles dias que fica difícil aguentar a pressão.
E, pensando na enorme lista de amigas que também devem embarcar nessa viagem daqui a pouco, acho que vale a troca de ideias.

Até a próxima!