quarta-feira, 26 de maio de 2010

Só na cadeirinha

Choro e falta de paciência não são desculpa para descuidar da segurança dos filhos no carro. E, a partir do próximo dia 9, quem for flagrado transportando crianças de até 7 anos e meio sem o equipamento apropriado vai levar multa de R$ 191,54. A infração é gravíssima, com perda de 7 pontos na carteira de habilitação.
Como as dúvidas são muitas e as cadeirinhas estão até sumindo das lojas, reuni informações do site Criança Segura para quem ainda não escolheu o equipamento certo.
O primeiro passo é conferir o Guia da Cadeirinha, que especifica os equipamentos indicados por idade (até 1 ano; de 1 a 4 anos; de 4 e 7 anos e meio). Outras dúvidas o Denatran esclarece abaixo:

1. Por que as crianças devem usar cadeiras e cintos de segurança?

Mesmo uma batida relativamente leve pode ser um evento muito violento. Um passageiro que não estiver usando cinto de segurança pode ser jogado com uma força maior do que o peso do seu corpo. A força da batida pode também causar o deslocamento de órgãos internos, provocando ferimentos graves. Cintos e cadeiras de segurança corretamente usados podem ajudar a minimizar o movimento de um passageiro dentro do carro:

• Prevenindo a expulsão da pessoa;

• Distribuindo as forças do impacto entre as partes mais fortes do corpo e protegendo a cabeça e a coluna vertebral;

• Considerando que os cintos de segurança dos carros não atendem as necessidades físicas e de desenvolvimento das crianças, de dispositivos de retenção para criança em veículos (cadeira e assento de segurança) adequados são necessários e imprescindíveis.

2. Quando posso colocar meu filho de frente para o movimento?

A Academia Americana de Pediatria recomenda que as crianças devem ter um mínimo de 12 meses e um peso mínimo de 9 kg antes de ficar de frente para o movimento. Antes disso, seus ossos e ligamentos não estão desenvolvidos o suficiente para suportar as forças de uma colisão frontal.
A posição de costas para o movimento reduz o risco de danos na medula espinhal numa colisão frontal, já que a concha da cadeira de segurança segura o pescoço e divide as forças da batida nas costas. A maioria das cadeiras de segurança para bebês tem um limite de 9 a 10 kg, mas as cadeiras mais atuais têm um limite de até 13 kg. Essas cadeiras fornecem uma melhor proteção para as crianças, mesmo depois de completarem um ano.

3.Todos os assentos de segurança (booster) que eu achei requerem cintos de 3 pontos, mas meu carro só tem cinto subabdominal no banco de trás. O que eu posso fazer?
Você tem duas opções:
• Instalar um cinto de três pontos em seu banco traseiro. Contate o fabricante de seu veículo para mais informações; ou
• Usar um veículo alternativo que tenha cinto de 3 pontos no banco de trás. Qualquer veículo que seja modelo 1998 em diante deve ter.

4. Quando eu sei que meu filho está pronto para mudar de um assento de segurança (booster) para o cinto de segurança?

A criança deve andar em assentos de segurança até que o cinto de segurança sirva corretamente. Isto significa que:
• A criança consegue apoiar as costas no encosto e dobrar o joelho na borda do banco sem deslizar para frente;
• O cinto subabdominal deve ficar ajustado sobre os ossos dos quadris e não no abdômen;
• O cinto de 3 pontos deve passar confortavelmente sobre os quadris e no centro do ombro e não no pescoço;
• Se nenhum desses critérios for atingido, é provável que a criança ainda precise de um assento de segurança.

5. Eu tenho mais filhos do que espaço no banco de trás. O que devo fazer?

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, crianças com menos de 10 anos devem andar no banco de trás. Caso isso não seja possível, a melhor opção é que a criança mais alta do grupo sente no banco da frente, utilizando a cadeira ou o assento de segurança. Afaste o banco da frente o máximo possível do painel e, caso tenha airbag, desligue-o. Bebês de costas para o movimento nunca devem ser colocados no banco da frente com airbags ativados.

6. O meu filho está mais seguro atrás do motorista ou do passageiro?

Os lados direito e esquerdo de trás são similares, fato baseado em características fatais de acidentes. Quando escolher entre eles, algumas considerações devem incluir a disponibilidade de uma porta, acesso a outros passageiros, se a criança precisa ser monitorada, distrações do motorista, etc. A decisão final deve ser feita pelos pais e pelas pessoas que cuidam da criança.

7. Por que um bebê não está seguro no colo da mãe quando é transportado no carro?

Os acidentes de carro são imprevisíveis e acontecem muito rapidamente, deixando pouco tempo para reação. O tempo médio de reação de um adulto é de ¾ de segundo, o que é muito lento para evitar o acidente. Mesmo que você pudesse reagir rapidamente, uma criança que pesa 10 kg, em um acidente a 50 km/h, teria um peso equivalente a 500 kg, ou seja, igual a um filhote de elefante.
A mãe pode esmagá-la ou, provavelmente, não conseguirá segurá-la e a criança será jogada contra outros passageiros, contra o vidro dianteiro ou para fora do veículo.

8. Como identificar se uma cadeira ou outro sistema de proteção está certificado dentro dos padrões de segurança?

Os modelos americanos certificados têm etiquetas nas quais se lê: “Esta cadeira atende aos requisitos das normas federais de segurança viária”; os modelos europeus certificados têm etiquetas com algum destes códigos: E1, E2, E3, E4, que indicam em qual país ocorreu a certificação; e os modelos brasileiros devem identificar que seguem a norma NBR 14.400 e ter o selo do INMETRO.

9. O ônibus da escola dos meus filhos não tem cintos de segurança. Isso não é perigoso?

Transportar as crianças na ida e volta da escola é um assunto importante para o sistema escolar, para pais e responsáveis. A maioria das crianças mortas ou feridas em acidentes com ônibus escolares estava entrando/saindo do ônibus ou estava fora do ônibus. Os ônibus escolares são, estatisticamente, a melhor forma de transporte terrestre. A questão de haver cinto de segurança em ônibus escolares entretanto, é complexa.
Crianças em grandes ônibus escolares são protegidas por um sistema chamado “compartimentalização”. Esse tipo de transporte é projetado com o conceito do “ovo em sua embalagem”, mantendo as pessoas confinadas e distribuindo as forças do acidente em uma ampla área do corpo.
Os ônibus escolares pequenos que pesam menos que 4,5 toneladas devem estar equipados com cintos subabdominais, já que sofrem as forças de um acidente de uma forma similar aos carros.

Fonte: http://www.criancasegura.org.br/

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Herchcovitch para filhotes

Depois de Ronaldo Fraga, é a vez de Alexandre Herchcovitch levar sua ousadia para as roupinhas de criança. Marcas do estilista, como padronagens em xadrez, listras e estampas; cores que passeiam pelo vermelho, preto, laranja e cinza, além da tradicional caveira, estão na linha criada para a C&A.
É a primeira coleção completa infantil do estilista. Os modelos seguem o estilo de Herchcovitch, mas com “cara de criança”. "Acredito que a infância é a fase ideal para já começar a experimentar e criar um estilo próprio", afirma em entrevista à Revista Crescer.

Ao todo, são 45 peças para meninas e meninos, com numerações de 4 a 14 anos, entre roupas, acessórios e calçados, além de peças das marcas Barbie e Hot Wheels. As roupas chegam à rede a partir de 20 de maio, com pré-venda na internet a partir de 11 de maio.
 



Abaixo, trechos da entrevista para a Crescer.
- Esta é sua primeira coleção completa para crianças. Qual é o foco desta linha?
Alexandre Herchcovitch: Até hoje eu só tinha criado algumas camisetas infantis, mas que são vendidas na minha loja. Para a C&A, eu reproduzi os clássicos da minha marca em tamanho infantil. O resultado foram roupas de modelagem mais ajustada, ao contrário das peças para criança que geralmente são bem amplas, largas.

- Qual é a sua peça preferida nesta coleção?
AH: O jeans, que é mais justo do que os tradicionais. Considero uma peça importante da coleção por que é uma transposição da moda atual de adultos para as crianças.

- Qual é a diferença de produzir roupas para crianças e adultos?
AH: Além das diferenças físicas, as crianças fazem um outro tipo de uso das roupas. Mesmo que elas estejam indo para uma festa, por exemplo, vão se comportar como se estivessem indo a um parque para brincar.

- Tem algo que você não gosta na moda infantil?
AH: Não tem nada que eu não goste. As crianças têm muita liberdade para se vestir, elas têm de aproveitar essa fase para usar o que quiserem. Depois, quando se tornarem adultas, poderão se sentir menos livres ao ter de se adaptar à roupa de trabalho, por exemplo. Acredito que a infância é a fase ideal para já começar a experimentar e criar um estilo próprio.

- Quais dicas você daria para os pais na hora de escolher as roupas para os filhos?
AH: Levar as crianças na hora da compra. Assim elas já podem mostrar sua personalidade ao se vestir.



Outros mimos para fashionistas
 
Melissa Vivienne Westwood para crianças
 
 
 
  Fofuras de Ronaldo Fraga
 

Mais no site do estilista
 

E para quem pode: Baby Dior






segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pilates, gravidez e parto


Os benefícios do pilates são incontáveis, e isso não é mais novidade. Mas, para mim, a consciência corporal foi o melhor. Quando engravidei, já fazia pilates há mais de um ano. Então, após conversas com minha médica e com a fisioterapeuta, decidimos manter as aulas, mesmo nos três primeiros meses, quando a orientação é ficar de molho.

Começar o pilates após saber da gravidez não é o indicado pelos profissionais da área. Mas, para quem já tem a prática como rotina e tem uma vida saudável, não há problema. De qualquer forma, o melhor é conversar com médico e fisioterapeuta, pois cada caso é um caso.

Para a minha felicidade, o meu caso não teve contraindicação. E já passei os três primeiros meses "pilatando". É claro, sem as abdominais e respeitando o ritmo do corpo.

Pra quem quer saber mais, segue um texto publicado no site da Revista Pilates:

Pilates reduz dores do parto

Manter-se em forma antes, durante e depois da gravidez é o desejo de toda mulher. As fórmulas parecem ser mágicas, mas o segredo é um só: a dedicação. Seguir as orientações do obstetra é regra absoluta, somada à alimentação balanceada e, claro, aos famosos exercícios físicos monitorados. Musculação, dança, caminhada, tênis, entre tantos, a dúvida fica em qual escolher.

É importante lembrar as “barrigudinhas” que mais do que pensar em belas curvas, na gestação é preciso garantir a saúde do bebê e, se possível, facilitar o momento do parto. E são justamente essas as funções do método de Pilates para as futuras mamães. Criada no século XX, pelo atleta alemão Joseph H. Pilates, a técnica é indicada para reabilitação e condicionamento físico geral e bem-estar. Seu sistema de exercícios melhora a flexibilidade, consciência corporal, equilíbrio e força, sem a hipertrofia muscular (crescimento dos músculos) e promove harmonia, equilíbrio, concentração e coordenação motora.

A fisioterapeuta, pós-doutoranda em Pilates na USP, especialista no Método Pilates Clássico pela Escola Canadense STOTT PILATES Education Program e membro da Pilates Method Alliance (PMA) nos Estados Unidos, maior órgão representativo do método no mundo, Eliane Coutinho recomenda que, passado o primeiro trimestre, as gestantes que desejam um parto tranquilo e a volta a boa forma mais rápida podem praticar Pilates. “Os exercícios fortalecem os músculos do assoalho pélvico (períneo) e resultam na maior sustentação do útero e fortalecimento do abdômen. Ajuda ainda o equilíbrio entre a força de expulsão e a de contenção do feto dentro do útero”, explica.

Para as mulheres que já eram adeptas da atividade antes da gravidez, a especialista ressalta que a única diferença está na adaptação dos exercícios para a nova condição feminina, com exceção das gestantes consideradas de risco. “É fundamental a presença de um instrutor que conheça bem as alterações anatômicas, fisiológicas e biomecânicas da gestante”, destaca.

Mas, conforme a fisioterapeuta, a notícia que seduz as grávidas é que o método também contribui para a diminuição das dores do parto. “Com o abdômen mais forte, a força de contração será maior, diminuindo assim o tempo de expulsão do feto e, consequentemente, o tempo de dor”, informa Eliane.

No período do pós-parto, o Pilates também ajuda a mamãe a entrar em forma novamente. A fisioterapeuta esclarece que os exercícios tornam mais rápida a recuperação do abdômen, da força e da flexibilidade. Além disso, mulheres que tiveram parto normal podem retomar a rotina de exercícios após 30 dias. Já, no caso de cesariana, é preciso aguardar liberação médica.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com