segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pilates, gravidez e parto


Os benefícios do pilates são incontáveis, e isso não é mais novidade. Mas, para mim, a consciência corporal foi o melhor. Quando engravidei, já fazia pilates há mais de um ano. Então, após conversas com minha médica e com a fisioterapeuta, decidimos manter as aulas, mesmo nos três primeiros meses, quando a orientação é ficar de molho.

Começar o pilates após saber da gravidez não é o indicado pelos profissionais da área. Mas, para quem já tem a prática como rotina e tem uma vida saudável, não há problema. De qualquer forma, o melhor é conversar com médico e fisioterapeuta, pois cada caso é um caso.

Para a minha felicidade, o meu caso não teve contraindicação. E já passei os três primeiros meses "pilatando". É claro, sem as abdominais e respeitando o ritmo do corpo.

Pra quem quer saber mais, segue um texto publicado no site da Revista Pilates:

Pilates reduz dores do parto

Manter-se em forma antes, durante e depois da gravidez é o desejo de toda mulher. As fórmulas parecem ser mágicas, mas o segredo é um só: a dedicação. Seguir as orientações do obstetra é regra absoluta, somada à alimentação balanceada e, claro, aos famosos exercícios físicos monitorados. Musculação, dança, caminhada, tênis, entre tantos, a dúvida fica em qual escolher.

É importante lembrar as “barrigudinhas” que mais do que pensar em belas curvas, na gestação é preciso garantir a saúde do bebê e, se possível, facilitar o momento do parto. E são justamente essas as funções do método de Pilates para as futuras mamães. Criada no século XX, pelo atleta alemão Joseph H. Pilates, a técnica é indicada para reabilitação e condicionamento físico geral e bem-estar. Seu sistema de exercícios melhora a flexibilidade, consciência corporal, equilíbrio e força, sem a hipertrofia muscular (crescimento dos músculos) e promove harmonia, equilíbrio, concentração e coordenação motora.

A fisioterapeuta, pós-doutoranda em Pilates na USP, especialista no Método Pilates Clássico pela Escola Canadense STOTT PILATES Education Program e membro da Pilates Method Alliance (PMA) nos Estados Unidos, maior órgão representativo do método no mundo, Eliane Coutinho recomenda que, passado o primeiro trimestre, as gestantes que desejam um parto tranquilo e a volta a boa forma mais rápida podem praticar Pilates. “Os exercícios fortalecem os músculos do assoalho pélvico (períneo) e resultam na maior sustentação do útero e fortalecimento do abdômen. Ajuda ainda o equilíbrio entre a força de expulsão e a de contenção do feto dentro do útero”, explica.

Para as mulheres que já eram adeptas da atividade antes da gravidez, a especialista ressalta que a única diferença está na adaptação dos exercícios para a nova condição feminina, com exceção das gestantes consideradas de risco. “É fundamental a presença de um instrutor que conheça bem as alterações anatômicas, fisiológicas e biomecânicas da gestante”, destaca.

Mas, conforme a fisioterapeuta, a notícia que seduz as grávidas é que o método também contribui para a diminuição das dores do parto. “Com o abdômen mais forte, a força de contração será maior, diminuindo assim o tempo de expulsão do feto e, consequentemente, o tempo de dor”, informa Eliane.

No período do pós-parto, o Pilates também ajuda a mamãe a entrar em forma novamente. A fisioterapeuta esclarece que os exercícios tornam mais rápida a recuperação do abdômen, da força e da flexibilidade. Além disso, mulheres que tiveram parto normal podem retomar a rotina de exercícios após 30 dias. Já, no caso de cesariana, é preciso aguardar liberação médica.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com

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