Ela chegou! Minha princesinha quis vir ao mundo antes da hora, apressada que só ela. A previsão do parto era para o dia 27, mas no dia 20 de outubro ela decidiu nascer! Sofia avisou que era o dia D às 7h26 da manhã.
Como a mamãe já não estava dormindo nada naqueles últimos dias de gestação, foi fácil marcar a hora no relógio quando veio a primeira cólica. Parecia uma dorzinha de barriga normal. Mas, naquele momento, me lembrei de uma amiga dizendo que é fácil fazer essa confusão.
Então, comecei a marcar os minutos, e as cólicas vinham de 20 em 20 minutos. Papai e vovó estavam dormindo. Eu, com uma calma que não tenho, me levantei e fui guardando na mala coisas pequenas que ainda não estavam lá. Graças a Deus, o principal estava pronto.
Lá pela terceira cólica tive certeza de que eram contrações. Então, avisei calmamente ao papai: "Amor, acho que Sofia quer nascer". Depois, avisamos a vovó. E só eu estava calma.
Ligações para a médica, uma gotinha de sangue, nada de bolsa romper. Mas o tempo entre as contrações diminuiu. Mesmo assim, arrumei tudo, dei as coordenadas e fui tomar banho. Calma estranhamente boa que tomou conta de mim. É algo que vem com a maternidade.
No hospital, as dores aumentaram e já comecei a fazer cara de dor enquanto esperava por meu apartamento. Daí em diante, tudo foi tão rápido que nem consegui me despedir direito do papai e da vovó.
O que posso dizer é que respirar fez toda a diferença na sala de cirurgia (foi cesárea). A anestesia foi tranquila e os obstetras maravilhosos me fizeram rir muito.
Após alguns saculejos (sim, a gente sente), Sofia apareceu, toda enrugadinha, muito grande e fofa, fazendo a mamãe rir e chorar ao mesmo tempo. O pediatra estava tão apaixonado que queria roubar meu bebê (rs).
Incrível aquele momento em que mãe pode sentir e tocar seu bebê. Rostinho com rostinho. O chorinho para imediatamente. Ali eu vi Deus. E a sala estava cheia de anjinhos.
Sofia nasceu com 51 cm e 3,670 quilos, grandona, a maior do berçário, cheia de saúde. Eram 11h25.
Coisa mais linda foi ver o papai, com um sorriso lindo no rosto, chegar no quarto, com a princesa no colo, de vestido branquinho.
Demorei quase um mês para conseguir sentar em frente ao computador e acessar o blog, por causa de dificuldades na amamentação (se é que posso chagar de dificuldade ter leite em excesso), mas isso é assunto para o próximo post.
Até mais!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
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E a titia boba aqui, lê e choooora!! Eu sei bem que emoção é essa, irmãzinha,e a gente jamais esquece,é pra toda vida a melhor lembrança desse mundo !! Amo vcs demaaais !! Bjoos!!
ResponderExcluirAi, que delícia. Eu estava doida para ver a carinha dela. Que o Senhor abençoe, Li. Sempre!!!! Essa emoção é única que só a gente sabe o que é. Brota de dentro da gente algo inexplicável. Espero ve-las em breve. Beijos
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