segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vai pra creche?


Depois de uma semana de ansiedade e preparativos, Sofia foi hoje para seu primeiro dia na creche. Ainda é adaptação. Mamãe ficou junto, de longe, enquanto minha pequena se acabava de brincar com tantos brinquedinhos novos...e coleguinhas.

Opa, o João Gabriel pisou na perna dela. Ai, meu coração. Mamãe resistiu, ficou quieta, e Sofia lindamente sorriu e passou a mãozinha na camisa do João. Depois acariciou a Clara entre uma mordida e outra no trenzinho amarelo (ela é puro tato, adora fazer carinho). Mais tarde, uma mordidinha na camisa do Bernardo. "Ai, dentinho coçando, mamãe", parecia dizer com aquele sorrisinho de lado. Segura, gente! Ah, minha bebeia tem muito a me ensinar.

Ainda ressabiada, olhou tudo em volta, ficou sentadinha bastante tempo. Só depois de sentir uma certa segurança resolveu engatinhar, explorar o ambiente. Deu uma choradinha querendo a "dedera", mas não chegou a chamar "mama" ou "mein", como faz desde os seis meses quando a coisa aperta. Nessa hora, só mamãe. Mas agora vai ser a Núbia também, tia simpática que vai cuidar dela.

Hora de ir embora. Primeiro dia é assim rapidinho mesmo. Mas, no geral, Sofia é bem sociável.

Sim, o coração apertou um pouco. Vamos um dia de cada vez. Porém, no fundo, estou bem feliz com a novidade e ainda não entendo a pergunta, que já respondi umas mil vezes, que vem sempre acompanhada de um suspiro de dó: "Vai pra creche?".

Vai, vai sim. Que bom! Por que será que a palavra "creche" vem mais acompanhada de significados ruins do que bons? Ainda é recente mas, pelo que vi, vai oferecer à minha filha muito mais possibilidades do que o dia a dia em um apartamento.

Aula de música, de movimento, contato com outras crianças, espaço para engatinha, rolar, brincar e andar, que é só o que ela quer agora. Além do mais, quando cheguei já notei a esperteza geral. Meninos e meninas andando com 9 e 10 meses. Dá pra ver que bebê "precoce", hoje em dia, é normal.

É claro que há creches e creches, mas nessa hora que é preciso cuidado na escolha. Referências acima de tudo. No meu caso, uma das exigências era que tivesse berço. Não gosto de ver bebês muito novinhos dormindo no colchão no chão, mesmo que seja assim na maioria das creches.

Depois, ambiente tranquilo, crianças e funcionários calmos, com jeito de gente feliz, pediatra, nutricionista, dentista e ATENÇÃO, bastante atenção para mães-de-primeira-viagem-desesperadas, como eu. Além disso, a 10 minutos de casa, de carro.

E amanhã é um novo dia!

3 comentários:

  1. Que bacana que finalmente você encontrou o lugar que aquietou seu coração. Depois vc me conta mais. bj

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  2. Oi,

    Realmente esta é uma fase cheia de expectativas. A gente sabe que a creche é alternativa melhor do que uma babá, mas na hora do 'vamos ver' o coração aperta, rsrs. Há de dar tudo certo!

    Beijoca!
    (cheguei agora e vou me incluir entre os seguidores do blog!)

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  3. Obrigada, Marly e Juci! Agora, sim, estou mais tranquila, apesar de ter de repetir a adaptação na creche. Na primeira vez, Sofia ficou dodói. Mas é assim mesmo. Agora ela está amando, não quer nem ir embora. Ah, sou fã dos blogs das duas! Beijos

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